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O uso do Feijão Cutelinho para a recuperação de áreas marginais
A terra representa 29% da superfície terrestre, sendo 71% habitável, mas apenas 50% é apta para a agricultura, o que torna a terra agrícola um recurso natural valioso e finito que tem sofrido uma pressão crescente para responder à necessidade alimentar, indústria e necessidades habitacionais. Assim, é necessário mudar a forma como comemos e vivemos. A má gestão dos fatores de produção agrícola aliada à melhoria das condições de vida humana e à urbanização tem estimulado a demanda de elementos potencialmente perigosos (PTE) resultando sempre na contaminação dos solos e tornando-os marginais sem aproveitamento produtivo. A recuperação de terras marginais, como salinas e áreas propensas à seca, ou mesmo áreas de mineração abandonadas podem ser uma estratégia potencial para diminuir a pressão sobre as terras agrícolas remanescentes, ao mesmo tempo em que promove a biodiversidade do ecossistema. Foi apresentado neste congresso a capacidade do feijão cutelinho como cultura recuperadora.
O feijão cutelinho do projeto STEnCIL foi notícia no Agroportal.
Para as melhores notícias, o feijão cutelinho foi notícia no site número um de notícias agrícolas. Vá e verifique por si mesmo. https://www.agroportal.pt/isa-o-potencial-escondido-no-feijao-cutelinho/
O feijão cutelinho é mais rico em ácidos gordos essenciais do que feijão comum, soja ou feijão-fradinho
O método de avaliação da diversidade do feijão cutelinho, utilizando o perfil de ácidos gordos (diversidade química) permitiu a determinação da composição de ácidos gordos (ômega-3 e ômega-6) das variedades de feijão cutelinho. Este método foi pioneiro na avaliação da diversidade genética. Os resultados do perfil de ácidos gordos revelaram que, comparado ao feijão comum, soja ou feijão-frade, o feijão cutelinho é mais rico em ácidos gordos essenciais. Por exemplo, tem uma percentagem maior de ácido linoleico e ácido oleico. O ácido linoleico, um ômega-3, desempenha um papel fundamental no sistema imunológico e vascular, enquanto o ácido oleico desempenha um papel importante na síntese hormonal. O ácido gordo que permitiu a distinção entre variedades foi este último revelando que as variedades mais indicadas para consumo humano serão uma das variedades crioulas e uma cultivar.
Feijão Cutelinho resistente à seca severa e prolongada em Portugal
Portugal está a passar por uma seca severa, mas o feijão cutelinho continua a crescer. Observe o campo ao redor do feijão cutelinho, é alarmante as plantas mortas ao redor devido à seca. Desde maio de 2017, a chuva está abaixo de 50 mm.
Chegou ao conhecimento de especialistas que o feijão cutelinho pode ser uma solução valiosa para evitar condições favoráveis a incêndios. Este teste de campo é feito em áreas florestais ameaçadas pelos perigosos incêndios ocorridos em Portugal durante este verão.
O projeto STEnCIL apresentado em Conferência Internacional realizada em Lisboa
Explorando o potencial das culturas multiuso para a conservação do solo e produção sustentável para enfrentar os desafios climáticos.
No decorrer do projeto STEnCIL foi encontrado um método pioneiro de avaliação da diversidade genética.
Através da análise completa do perfil de ácidos gordos de seis variedades de feijão cutelinho em teste no projeto STEnCIL, foi encontrado um método pioneiro para avaliação da diversidade genética. Para mais informações clique no link para ler o estudo publicado em uma revista internacional.
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S098194281830439X
Ansião - Feijão cutelinho germina sob seca severa em Portugal
Feijão cutelinho em Ansião. Portugal nesta altura do ano está a passar por uma seca severa, no entanto o feijão cutelinho conseguiu germinar e desenvolver-se nestas condições.
