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Porquê o feijão cutelinho?

Face aos desafios relacionados com a sustentabilidade agrícola e alimentar, pretende-se com esta iniciativa, promover a prática agrícola da leguminosa Lablab purpureus (feijão cutelinho) de forma a restaurar e preservar os recursos naturais existentes, melhorando a capacidade produtiva das culturas, reduzir a emissão de Gases de Efeito de Estufa (GEE), por diminuição do uso de adubos azotados e de outros fatores de produção. Assim STEnCIL aborda 7 questões essenciais associadas à rentabilização e sustentabilidade da produção agrícola e da cadeia alimentar, dando resposta a problemáticas tanto nacionais como internacionais:
(1) Sustentabilidade do recurso solo;
(2) Sustentabilidade do recurso água;
(3) Adaptação às alterações climáticas;
(4) Redução da emissão de GEE;
(5) Produção de um produto para alimentação humana e animal sustentável;
(6) Fortalecer o regime nacional de certificação ambiental para as explorações especializadas no tomate para indústria;
(7) Rentabilidade dos terrenos marginais.
As características multifuncionais do feijão cutelinho referidas mais à frente, aliadas às tecnologias agrícolas inovadoras possibilitarão aos agricultores e aos consumidores, benefícios para a produção e saúde, respetivamente.

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Objetivos

STEnCIL compreende 3 objetivos principais:
> Objetivo 1: Determinar as melhores variedades de feijão cutelinho de acordo com os objetivos de produção:

                  a) Grão/vagem
                   b) Forragem
                  c) Adubo verde.
> Objetivo 2: Determinar as melhores práticas culturais (fatores de produção, mobilizações, colheita) segundo os objetivos de produção.
> Objetivo 3: Avaliação da produtividade do feijão cutelinho no âmbito socioeconómico segundo os objetivos de produção e os potenciais destinatários.

 

A determinação das melhores variedades de feijão cutelinho permitirá obter uma produtividade competitiva, por pré-seleção da variedade mais adequada ao objetivo de produção do agricultor. A imposição das práticas de greening standard e/ou da prática equivalente de greening (cobertura do solo durante o período de outono-inverno nas terras aráveis da exploração) obrigará à procura de soluções rentáveis, abrindo um potencial de “experimentação comparativa” face às rentabilidades do feijão cutelinho. Por outro lado, produtores de culturas de elevado valor económico como o tomate de indústria, poderão produzir o de feijão cutelinho para adubo verde, com o objetivo de melhorar a fertilidade e estrutura do solo para beneficiação da sua cultura principal. Cumulativamente, a produção animal terá uma nova forrageira de grande potencial. Agricultores de regiões com menor desenvolvimento e/ou com terrenos negligenciados, poderão usufruir do impacto positivo na reabilitação do sistema, obtendo ao mesmo tempo um rendimento extra.

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